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O melhor cérebro da sua vida

Atualizado: 16 de jun. de 2022


Barbara Strauch é editora de ciências do New York Times e uma jornalista experiente cobrindo temas médicos e científicos. O título deste texto é o nome de seu livro,"O melhor cérebro da sua vida",que em 2011 foi lançado pela Editora Jorge Zahar, no Brasil.


Nele, a autora relata casos onde o cérebro maduro, mesmo havendo esquecimentos e brancos, supera "tais falhas" com o que podemos reconhecer como "sabedoria construída".

Ou seja, muito mais do que ficarmos focados em detalhes das situações, esquemas e métodos, o cérebro maduro "pega e faz", sem explicar os meios.


Os meios são os menos importantes. E são eles que de uma certa forma "lotam a nossa memória" com tantos detalhes que podemos ficar confusos e misturados em meio a tanta informação.


Barbara afirma que o cérebro melhora na meia idade, pois sua forma de operar é com base em experiências já vividas e aprendizados consolidados, diferente dos jovens onde tudo parece uma novidade.


Ela cita que até mesmo o renomado pianista Arthur Rubinstein adotou novos truques ao envelhecer, criando contrastes propositais entre as teclas do piano para disfarçar a lentidão dos movimentos.


"A ciência vem demonstrando que ao envelhecer, desenvolvemos recursos compensatórios, quando necessário."

Desta forma Barbara Strauch nos leva a pensar nas diferenças dos conceitos entre "ser inteligente", "ser culto" e "ser sábio" onde o conhecimento e os meios para ação ocuparão lugares diferentes.


Nos últimos anos incluímos nos modelos de aprendizagem o conhecimento tácito, que é aquele conhecimento adquirido da vivência e não dos livros. É um conhecimento que desenvolvemos naturalmente durante toda a vida, sem notarmos. E acredito que ele acaba sendo bem maior do que o conhecimento científico, colocando em xeque a própria ciência muitas vezes.


Inteligência é questão de predisposição (algo que todo ser humano tem) acrescido de estímulos para seu desenvolvimento. A educação é a mestra responsável por oferecer tal campo rico exploratório para aprendizagem.


Ser uma pessoa culta se relaciona com o despertar da consciência para o mundo ao seu redor ampliando a compreensão do mesmo, havendo ou não uma conexão direta com a vida pessoal.


Já a sabedoria pode ser sentida como o resultado do aprendizado junto a vivência que confirma tal aprendizado, ao longo de anos, onde o errar e acertar leva à convicção sobre os fatos da vida.


Para finalizar, a autora nos faz compreender que o cérebro compreendido entre 45 e 75 anos é um cérebro maduro e portanto capaz de realizar adaptações necessárias além de ser livre para realizar escolhas. E o melhor de tudo: esta é a fase que ela considera ser A NOSSA MEIA IDADE.


Uau! Não é maravilhoso poder ver e sentir que temos sim uma potência enorme a caminho de nossa senioridade?


Que façamos acontecer!


Gal Rosa

desenvolvedora do #60+TECH

terapeuta ocupacional especialista em gerontologia


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